Todo dia, novas iniciativas baseadas no compartilhamento atribuem a mais pessoas o poder de oferecer seus serviços. É o caso de empresas como Airbnb, que conecta indivíduos e desvenda novos espaços e anfitriões, ampliando as possibilidades do mercado e a experiência das pessoas.
O que isso significa para as empresas? Significa ter que lidar com essa nova mentalidade de mercado. Para comunicar uma visão colaborativa, no entanto, é preciso começar por dentro. E não há outro responsável por difundir essa cultura senão o setor de RH, que deve incentivar a colaboração entre as áreas e a integração entre todos os níveis de poder.
Implantar processos colaborativos significa, antes de qualquer coisa, começar pela atitude de confiar. Como analisa Rachel Botsman, a moeda da nova economia é a confiança. Dessa forma, abrimos portas para empoderar as pessoas dentro da empresa, que passam a se sentir mais aptas a criar e a construir conexões significativas.
Botsman explica que conexões geram reputação. Quando as pessoas dentro da empresa confiam e reconhecem o trabalho de um colaborador, maiores as chances de ele encarar e receber novos desafios. É um círculo virtuoso que pode trazer possibilidades talvez nunca antes esperadas. Ou seja: um potencial pode estar escondido na sua organização enquanto a confiança não estiver plenamente estabelecida.
Porém é preciso sempre considerar que as pessoas agem como agem também por força do ambiente. Criar o clima propício, com espaços de troca e sem julgamentos, ajudam a explorar a sabedoria coletiva e a pluralidade de perspectivas. Quando nos sentimos à vontade fica mais fácil se responsabilizar por algo além do nosso próprio umbigo.
Separamos algumas dicas que podem ajudar sua empresa começar a entender na prática a economia colaborativa.
Abra momentos para a troca entre os colaboradores, assim como entre colaboradores e gestores. Pode parecer óbvio, mas a prática da conversa e da escuta são o caminho mais fácil para a construção do diálogo.
Normalmente, os resultados são medidos entre áreas, e não como um todo. O resultado disso é a falta de percepção do todo pelo colaborador, e de que a performance de um depende do outro. Além disso, modelos de avaliação que criam um ranking incentivam a competição, não a construção conjunta.
Comece recrutando seus colaboradores pelo “porquê”, e não somente pelas suas habilidades técnicas. Isso significa incluir o comportamento colaborativo como pré-requisito no seu recrutamento e seleção.
Projetos que integrem mais de uma área incentivam a visão sistêmica e a empatia. Isso também possibilita a avaliação das áreas de forma interconectada, e não de maneira isolada e competitiva.
O propósito precisa vir do exemplo. Se a sua principal liderança não pratica o que a empresa prega, dificilmente as demais pessoas irão incorporar a causa. Conecte todos a um propósito comum que venha de cima.
Criar equipes produtivas significa combinar com sucesso habilidades individuais. Por isso, a colaboração é cada dia mais essencial nas empresas. O RH tem o poder de pensar um projeto integral que favoreça esse novo espírito. A contratação, o treinamento, a forma como as decisões são tomadas e a criação de espaços propícios alimentam ou não o espírito colaborativo nas organizações.
Nenhuma empresa duvida do fato de que a construção de cultura interna capaz de incentivar práticas que conduzam à constante inovação será a condição-chave de sobrevivência e diferenciação nos próximos anos. Já falamos aqui sobre como inovar no recrutamento e sobre o que significa inovação em Recursos Humanos. Mas se você ainda não sabe por onde começar a praticar essa mentalidade, indicamos […]
Nenhum avanço é válido ou satisfatório se não devidamente recompensado e reconhecido. Motivação e liderança são pontos necessários, e, nesse caso, o gestor, mais uma vez, tem um papel importante. Ao ser participativo, ele pode acompanhar todos os avanços de seu pessoal, podendo recompensar cada vez que houver melhora. Assim, o colaborador se incentiva a […]
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