Em 2016 o número de mulheres nos cargos de liderança no Brasil aumentou em 11%, segundo a International Business Report (IBR). E esse índice só cresce. Mas quem sente que o desafio delas terminou ao chegarem lá no topo? A ascensão está, ao contrário, longe de representar menos obstáculos, e sim novos desafios. As líderes, o RH e toda a empresa podem aproveitar a oportunidade para estabelecer uma cultura de respeito e igualdade de gênero com atitudes simples.
Mulheres no topo vivenciam o fenômeno chamado chão de vidro, que caracteriza uma fundação frágil para elas. Chamadas para momentos de crise, sua contratação serve, muitas vezes, para provar um progresso na mentalidade da empresa. Ao chegarem lá, são mais cobradas que os homens e recebem missões condenadas ao fracasso, uma justificativa para colocar novamente um homem em seu lugar.
Além disso, mulheres são encorajadas a não serem mulheres em altos cargos. A exigência de roupas discretas à moda terno e gravata demonstram a tentativa de masculinização delas. O comportamento, por outro lado, precisa corresponder ao de um ser inexistente – e certamente idealizado. São taxadas como rígidas no momento de firmeza, e fracas quando flexíveis.
Mas como romper com a naturalização desses comportamentos machistas nas organizações?
Culturas são sistemas complexos, e por isso difíceis de mudar. Por isso, não é estranho que os colaboradores não tenham, imersos nesse sistema, se acostumado a uma mulher como líder. Dentro e fora da empresa, vivemos essa construção social, e mudar do lado de dentro é mais difícil quando um mindset também é parte do mundo lá fora.
1. Para começar, reflita se você mesmo é aberto e livre de preconceitos. Mesmo a melhor das intenções carrega sinais de pré-julgamentos. Pense a respeito e conheça você mesmo.
2. Ao contratar, que tal dar oportunidade a mais mulheres?? Somente com um quadro amplo de mulheres é possível mostrar que a sua empresa acredita em fazer justiça à desigualdade de gênero no mundo. E nada como a diversidade para disseminar o entendimento do outro e a empatia.
3. Utilize-se do conhecimento da nova geração?, que carrega a bandeira de igualdade. Converse com os jovens e colete suas observações da empresa, assim como insights para modificar elementos da sua cultura.
4. Identifique pequenos sinais de comportamento machista.? Mas, para isso, tenha clareza de que comportamentos podem entrar nesse balaio, para não correr o risco de banalizar ou naturalizar algumas atitudes comuns em uma cultura patriarcal.
5. Motive a denúncia e o diálogo sobre o tema.? Torne isso uma constante na empresa, por meio de campanhas e conversas.
O RH, uma das poucas áreas das empresas com lideranças majoritariamente femininas, tem um papel extremamente relevante nessa busca por mais igualdade.
Com clareza, perseverança e inspiração em cases de sucesso – que crescem a cada dia, as áreas de Recursos Humanos devem estabelecer programas e incentivar continuamente atitudes que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa para as mulheres.
E a sua empresa, o que está fazendo para superar o machismo?
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